Datcha

E todo o programa explica-se, apesar de, se desejar a não programação.

A construção é uma unidade modular, albergando quartos «suite», de 4 por 8 metros, com varandas lançadas em cada um dos topos . O aparcamento coberto faz-se por baixo e o acesso ao piso superior é garantido por escada exterior. A assemblage dos módulos permite o funcionamento de conjuntos de quartos, procurando outra rentabilidade de meios. Nestes casos, o acesso a cada um dos espaços faz-se através de galeria com escada nos topos. A intervenção no seu todo urbano, contextualiza-se na dispersão, bem como no linear do movimento. Afinal, ter outras visões é tentar mudar paradigmas, experimentar outras vivências, propor fazer coisas nos edifícios, torná-los mais do que extensões (visuais) do poder, mas neles, fazer penetrar a vida, as vidas.

O que é preciso é amor, à Terra.

Fazemos o projecto a ouvir os rios, como se tivéssemos chegado primeiro, a um território (como se fosse) virgem.

Porque a pergunta é: Seremos capazes de amar um corpo violado?