Livraria Fonte de Letras, Évora
Chamam-nos para ver um local.
O costume: Com este dinheiro dá? Neste tempo …
(Não dava.)
Espreitamos numa porta ao lado e dizemos:
“— Aqui é que fazias a catedral do livro!
—Tão pequeno, não cabe!”
E foi ali mesmo.
Às vezes os sítios são mágicos sem lá entrarmos.
Porque da entrada prevemos o percurso, simples e eficaz, que os peregrinos fazem numa igreja.
Com os livros temos essa relação, tudo o que têm dentro não existe mas, reconforta-nos.
A própria opção decorativa é a do conforto das enciclopédias nas estantes das salas de estar.
—Ok, é mais uma capela.
(Onde voltamos repetidamente.)
E, afinal, este não é o tempo das catedrais…